segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


O dia 18 chegou muito cedo e pouco solarengo. A chuva decidiu fazer-nos uma visita e ficou connosco para o jantar.
Este dia foi especial, visto que se realizou a Festa da Pediatria. Todos estávamos convidados, só tínhamos que levar o nosso roupão, como condição de acesso, e boa disposição.
A manhã foi passando sem grande agitação e rapidamente chegaram as 14h30, altura em que os enfermeiros nos acompanharam ao grande auditório do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
Chegar ao auditório foi uma aventura, dado que percorremos corredores e mais corredores, até andámos de elevador.
Ao entrar no auditório, fomos recebidos com música natalícia e um Pai Natal acenando.



Ao palco subiram dois apresentadores de serviço que foram apresentando e relatando o que ia acontecendo, com muito boa disposição.

O primeiro grupo a atuar foi um grupo coral, composto só por meninas com muito talento no mundo das cantorias. 


Tivemos logo vontade de abanar o esqueleto, mas sentámo-nos e aguardamos que fosse dado início à festa.
A professora Cláudia subiu ao palco e deu início à festa, prometendo que esta teria muitas gargalhadas e animação. Por fim desejou a todos os presentes um feliz natal e um excelente 2013.

Ao palco subiram dois apresentadores de serviço que foram apresentando e relatando o que ia acontecendo, com muito boa disposição.

O primeiro grupo a atuar foi um grupo coral, composto só por meninas com muito talento no mundo das cantorias. 




De seguida foi levada à cena a peça “Ninguém dá prendas ao Pai natal”, pelo grupo teatral UPS.
Durante a peça fomos pensando que, na realidade ninguém se lembra de dar prendas ao Pai Natal, mas no final, ele até ficou admirado pela quantidade de prendas que teve.








Seguiu-se novamente um momento musical. E entretanto, o palco foi invadido por meninas-renas que animaram o público durante alguns momentos.



As meninas-renas convidaram o público a participar em alguns jogos interativos.
Foi muito divertido e as gargalhadas ecoaram pelo auditório. 





Seguiu-se mais um momento musical e os apresentadores chamaram ao palco a Dra. Luísa Tavares, diretora do Serviço de Pediatria que desejou as rápidas melhoras aos adolescentes e crianças internados, um feliz natal e um próspero ano novo, referindo também que aproveitássemos a festa.
Houve ainda tempo para ser lido um texto reflexivo intitulado “Há uma viagem a fazer”. Foi um momento notável.





A festa terminou com a peça “Há muito, muito, muito tempo…”, preparada e apresentada pelos alunos de enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Viseu. Na peça, participaram os seguintes personagens: o Pai Natal, um gato, duas vacas, a galinha, um porco e a mulher do Pai Natal. 





O Pai Natal depois de ter desenterrado o saco das prendas, com a ajuda de todas as personagens, decidiu distribuí-las pelas crianças e adolescentes internados.
A festa terminou com um belo lanche, cheio de iguarias e coisas boas.

Foi uma festa cheia de talentos e com muita animação.


Até para o ano e bom Natal para todos.



     O Jornalista
de Serviço.




  Matilde era minha colega na escola, uma rapariga simpática e muito aplicada.
  Num dia de sol, Matilde chega à escola com um chapéu-de-chuva azul. Toda a gente ficou a olhar para ela e a professora perguntou-lhe por que é que tinha trazido o chapéu-de-chuva.
  Matilde disse-lhe que chovia da parte da tarde e portanto trouxe o chapéu-de-chuva azul para se prevenir.
  No intervalo da manhã, eu fui ter com a Matilde para a convidar a brincar. Ela estava com o guarda-chuva azul na sala e disse que me tinha que contar um segredo.
- Este guarda-chuva é mágico e voa.
- Matilde, o chapéu voa? – perguntei eu.
- Eu encontrei este guarda-chuva azul no meu sótão. E fiquei muito admirada porque ele convidou-me a sobrevoar a cidade de Viseu, passando pela Feira de S. Mateus.
Eu fiquei com vontade de me rir, porque decerto que ela sonhara esta fabulosa história.
Depois de pensar um pouco, disse:
- Eu quero ver esse chapéu voar.
Combinámos que o passeio seria no fim das aulas para me mostrar como voava.
Durante todo o dia, andei ansioso, até parecia que o tempo nem passava. Mas o dia chegou ao fim e fomos os três: eu, a Matilde e o guarda-chuva, a um parque que havia nas proximidades da escola.
Peguei no guarda-chuva azul e disse-lhe:
- Olá!
Mas, como era de prever ele não me respondeu.
A Matilde ajoelhou-se e apresentou-me como um amigo muito especial, capaz de guardar o segredo do Azul.
Para meu espanto, o guarda-chuva disse:
- Queres dar uma volta comigo?
E eu, muito espantado, disse gaguejando:
- Queeeeero! Mas é seguro?
- Só tens que te agarrar ao cabo.
Eu agarrei-me com muita força e lá fomos nós, pelo ar.
Matilde acenou-nos e disse para depois irmos ter a sua casa. Voando por cima das casas, víamos as pessoas andarem de um lado para outro e a conversarem, os carros a passarem rapidamente e até as árvores estavam diferentes.
A cidade de Viseu, vista das alturas parecia outra cidade.
Eu acenava às pessoas mas nenhuma me respondia. De repente, o Azul gritou:
- Agarra-te bem.
E começou a fazer umas piruetas, umas cambalhotas e outras manobras próprias de guarda-chuva.
Parámos mesmo à porta do Museu do Gelo e entrámos. O Segurança pediu-me dinheiro para o bilhete de entrada. E inconscientemente, coloquei a mão no bolso direito e descobri o dinheiro do bilhete.
A Matilde tinha razão. O Guarda-chuva Azul era mesmo mágico. Visitámos o Museu que é um lugar muito bonito e ao mesmo tempo muito frio.
Mas já estava a ficar muito tarde e era preciso entregar o chapéu à Matilde.
Fomos então para casa da minha amiga.
Ao batermos à porta, ela apareceu com um ar muito zangado.
- São horas de chegar? Já estava preocupada- disse a Matilde.
- Eu sei que já é muito tarde mas desculpa, distraímo-nos com as horas. Foi um passeio fantástico. Olha Matilde, fomos a um sítio onde nunca tinha ido: o Museu do Gelo.
- A mim levou-me à Feira de S. Mateus. Também foi uma viagem fantástica.
- Adeus Matilde. Amanhã encontramo-nos na escola. Até amanhã.
- Até amanhã Jorge.
Depois de muitos anos, eu e a Matilde continuamos a guardar o segredo do Azul, um guarda-chuva mágico que fala e voa.




A VIAGEM COM O CHAPÉU DE CHUVA AZUL

Certo dia saí de casa e no meio do meu jardim vi um lindo chapéu azul. Mas este chapéu não era igual aos outros pois este tinha dois lindos olhinhos azuis e uma enorme boca. E bem como este tinha uma boca, pensei que talvez ele também pudesse falar, e resolvi perguntar-lhe o que ele fazia e ele fazia e ele respondeu-me:

- Sou um chapéu azulzinho abandonado e mágico porque eu consigo voar e falar e ando á procura de alguém que queira dar um passeio comigo. E que tal tu?

Primeiro ainda fiquei um pouco assustada mas depois sorri e disse um pouco a gaguejar:
- Eu, tu-tu tens a certeza que queres dar um passeio comigo?
- Sim claro que sim, diz-me onde desejas ir?
- Eu gostava de ir até á praia e tu? – Perguntei.
- Eu também, agarra o meu cabo. – Respondeu o chapéu azul.
- Está bem e aqui vamos nós. – Disse eu a gritar enquanto nos preparávamos para levantar voo.

E lá levantamos voo. Eu olhava fixamente para o chão, era tudo tão lindo. As pessoas pareciam formiguinhas a andar encarreiradas, as estradas pareciam linhas retas, e as rotundas pareciam linhas curvas fechadas. E mais tarde lá chegamos ao nosso local desejado. Havia lá imensas pessoas e também estava muito calor. Estendemos uma toalha no chão e lá ficámos nós a falar durante toda a tarde. Falamos sobre os nossos melhores momentos, das nossas viagens e etc.

Antes do pôr-do-sol fomos até ao bar da praia beber um saboroso e refrescante batido de frutas. E a nossa conversa continuou até que começou a anoitecer e o chapéu azul me levou a casa.

Pelo caminho tudo era maravilhoso: a rua estava toda iluminada, as pessoas continuavam a parecer um carreirinho de formigas, as estradas continuavam a parecer as mesmas linhas retas, as rotundas também continuavam a parecer as mesmas linhas curvas fechadas. Mas existia uma única diferença, há noite havia luz e por isso pareciam lindos pirilampos a cintilar. E tudo continuava maravilhoso até que cheguei a casa e tudo parecia um sonho.

O chapéu azul ficou comigo, porque, depois daqueles momentos, não o iria abandonar. E a partir deste momento o chapéu azul de olhinhos e boca passou a ser o meu melhor amigo.

E desde aí passou a acompanhar-me para todo o lado.



Texto escrito por Tânia




A VIAGEM COM O CHAPÉU DE CHUVA AZUL

Carolina é uma menina de 7 anos, e no seu aniversário o seu pai ofereceu-lhe um chapéu-de-chuva azul e a carolina disse:
  - Pai porque é que tu me estás a dar um chapéu-de-chuva se nós estamos no verão?
  - Carolina este chapéu-de-chuva não é um chapéu qualquer.
  -Então porquê?
  - Abre o chapéu e diz as palavras mágicas: “Voa abracadabra azul”.
  Carolina abriu o chapéu e disse as palavras mágicas. E de repente começou a voar.
  A Carolina sobrevoou, serras, vales, planícies, aldeias, vilas, cidades e tudo o que fosse possível e imaginário, conhecer, e chegou mesmo a dar a volta ao mundo.
  Quando ela regressou à sua cidade Viseu, passeou muito, e foi ter com seu pai para lhe contar a sua grande, divertida e misteriosa aventura:
  - Papá, papá, eu tive uma aventura muito divertida, eu dei a volta ao mundo num dia e aquele senhor inglês deu-a em 80 dias.
  - Vês Carolina foi divertido não foi?
  - Foi papá, mas agora estou cansada preciso de ir dormir.
  - Mas antes de dormir conta-me se fizeste algum amigo na tua viagem?
  -É engraçado eu conheci um senhor pequenino que andava sempre aos pulos.
  - Ah! Esse é o Anãozinho Saltitão.
  - Pai? Tu já o conheces?
  - Sim, Carolina, quando eu tive a tua idade, o meu pai deu-me esse chapéu para poder viajar. É na realidade um chapéu familiar mágico. Até fala, tens que lhe perguntar como se chama.
  - Sabes filha, é importante conhecermos o mundo, novas culturas e novas pessoas.
  - Continua a sonhar e a viajar. Mas agora também estou muito cansado, hoje foi um grande dia de trabalho, e eu acho que já tivemos aventuras que cheguem não achas?
  - Sim papá, vou dormir
  E Carolina e o seu pai foram descansar pois estavam muito cansados.
 Bem, estou a ficar muito cansada, acho que também preciso de ir dormir.
Então ficaremos por aqui e amanhã acompanharemos mais um dia de Carolina.

 Texto escrito por Maria Rita