quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Cantinho das Leituras


Os livros, no mês de Dezembro, passearam pelos corredores, e entraram nos quartos pedindo para que fossem lidos. De todas as leituras deste mês, destacamos dois livros e um conto.

Assim, o conto intitula-se A Lupa e o Binóculo e, depois de lido e analisado pela Debra deu origem ao seguinte trabalho:




Olá, eu sou a Debra e li a história da lupa e do binóculo e gostei muito da parte em que os dois objectos começaram a conversar:

“ -Tu não fazes ideia do que eu vejo – disse o binóculo, que gost

ava de se gabar. – Vejo navios, na linha do horizonte. Vejo a entrada duma gruta no cimo de uma montanha. Vejo a sombra do bordão de um caminhante ao fundo da estrada.

A lupa também tinha que contar.

- Pois eu vejo mais do que tu. Vejo um grão de pó na curva de um cabelo. Vejo um ovo de uma formiga no meio de um formigueiro. Vejo uma farpa de madeira na ponta de um dedo.

Entraram em despique. “

E continuaram a conversar até que o narrador desta história precisou do binóculo e da lupa para observar coisas minúsculas, visto que ele não via muito bem, por isso precisava dos dois auxiliares de visão.

Os dois trabalharam em conjunto e correu muito bem.


O Cuquedo


O Cuquedo, escrito por Clara Cunha, foi outra das leituras deste mês. A Mariana e a Debra escolheram o excerto que mais gostaram e ilustraram-no. Vejam como ficou:

… “Andava uma manada de Hipopótamos, Zebras e Elefantes, de lá para cá e de cá para lá, quando apareceu uma Girafa e disse:

-ALTO LÁ! Podem dizer-me o que andam vocês Hipopótamos, Zebras e Elefantes, a fazer de lá para cá e de cá para lá?

- Ai, tu não sabes!? – gritaram todos entre dentes.

- Chegou a selva o Cuquedo!

- E quem é o Cuquedo? – perguntou a Girafa.

- O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar…

Andava uma debandada de animais de lá para cá e de cá para lá, quando apareceu o Cuquedo e disse:

-ALTO LÁ! Podem dizer-me o que andam, todos os animais da selva, a fazer de lá para cá e de cá para lá?

- Ai, tu não sabes!? – gritaram todos entre dentes.

- Chegou à selva o Cuquedo!

- E quem é o Cuquedo? – perguntou o Cuquedo.

- O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar.

- Ai é!?

BUUUU !!”







quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A colcha feita de bocadinhos de família


Era uma vez uma menina chamada Maria que queria aprender com a avó a coser.

A avó fazia-lhe bibes e vestidos de festas e até vestidos para as suas bonecas. A avó também fazia colchas de losangos com vários tecidos e cores. Essas colchas chamavam-se colchas de patchwork, ou colchas de retalhos, como vulgarmente eram designadas.

A colcha da cama da avó e do avô da Maria era feita de muitos retalhos que contavam a história da família. Cada losango tinha um pedacinho da história daquela família, eram remendos de bibes, de camisas velhas, eram pedaços de vestidos, no fundo, era uma colcha feita de recordações.

A Maria queria aprender a coser assim, com pontos pequeninos e todos iguais, mas pensou que, se calhar, poderia remendar as coisas que estavam mal. Então, decidiu perguntar à avó se ela também remendava os corações.

A avó ficou muito admirada e até teve vontade de chorar, mas como não era uma pessoa de choros, mas sim de remendos, disse à neta que se ela lhe desse o seu coração, ela o remendaria, ficando o coração da Maria inteiro e sem rasgões.

No dia seguinte, a Maria, quando acordou, encontrou o seu coração remendado e pronto a ser guardado no lugar dos corações. De seguida, foi comer um excelente pequeno-almoço.

Alguns anos depois, a avó morreu e a Maria herdou a colcha de retalhos. No dia em que a colocou na cama, reparou que um pedacinho da colcha tinha sido substituído. Depois de muito analisar o losango, a Maria percebeu que aquele retalho era feito de um bocadinho do coração da avó.

Trabalho realizado por Carla e Tatiana,

após a leitura de A Colcha feita de bocadinhos de família de Isabel Stilwell

com ilustrações de Rosário.

A Árvore de Natal



Nesta época natalícia, a Árvore de Natal é uma visita constante das nossas casas. Mas poucos sabem a sua origem. Então os adolescentes decidiram pesquisar sobre a origem da Árvore de Natal e construir uma árvore de papel em que a decoração fosse mãos, de várias cores, repletas de mensagens natalícias.

E assim, ficámos a saber a verdadeira história da árvore de natal e construímos a Árvore das Mensagens.





terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Semana da Matemática

Chegou a Semana da Matemática. Alguns de nós ficaram admirados, outros curiosos e outros até engelharam o nariz. Mas com a professora Alcina e o professor Zé como chefes de grupo, tudo iria correr bem.

No primeiro dia deu-se destaque às construções de sólidos geométricos. Houve triângulos, quadrados, cubos de todas as cores e de todos os tamanhos. Até se construíram foguetões.

Mas os trabalhos estavam para continuar, visto que no segundo dia recordámos algumas noções ligadas aos sólidos como aresta, face entre outras. No terceiro dia, apareceu uma Caixa com Estrelinhas e com a palavra DESAFIOS. Boa! O povo gosta de desafios e fomos convidados, um a um a retirar de dentro da caixa um papel com um desafio.





Bem, foi uma corrida aos lápis de carvão e às borrachas. Durante algum tempo houve um silêncio sepulcral no Clube de Jovens. Quase que se podia ouvir os nossos pensamentos a bailar.

No fim de todos termos realizado os desafios, a professora Alcina começou a fazer as correcções e a mostrar as soluções. O espanto estava estampado nas nossas caras. Tínhamos conseguido resolver a maioria dos desafios, e de forma correcta.

Durante o resto da semana fomos resolvendo mais desafios da Caixa das Estrelinhas e construindo mais figuras geométricas, o que nos entusiasmou bastante. Por cada desafio resolvido, tínhamos vontade de resolver outro. Foram uns dias de grande trabalho.

Afinal, estudar Matemática é muito divertido.

O Jornalista de Serviço.

Dia Mundial da Diabetes


No dia 14 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes e os nossos adolescentes, principalmente a Gabriela e a Cátia, também se associaram às comemorações com este excelente acróstico.




Durante anos, ninguém

Imaginava o que seria

A diabetes. É uma doença

Bem visível actualmente

Entre crianças, jovens e adultos.

Temos de ter cuidado com a alimentação

E fazer bastante desporto.

Saúde é um bem essencial. Cuida-te!






segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Castanha


Olá, eu sou a castanha Tita e venho contar a minha história.

Sou uma pequena semente que surge no interior do ouriço. O fruto do castanheiro que é o meu pai. Faço parte da família dos aquénios.

Sou oriunda da Ásia Menor, dos Balcãs e do Cáucaso e tenho mais de 100 mil anos.

Existem várias espécies de castanhinhas como eu, em Bragança são comuns a camarinha, a judia e a longal ou enxerta. Somos ricas em vitaminas C e B6 e somos também uma boa fonte de potássio.

A minha família (folhas, casca, flores e fruto) tem sido utilizada na medicina devido às nossas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e estomáquicas.

Antigamente, os Romanos e os Gregos colocavam-nos em ânforas cheias de mel silvestre para conservar o nosso delicioso sabor.

Na Idade Média, nos mosteiros e abadias, os monges e as freiras utilizavam-nos frequentemente para as suas receitas e depois de moídas, tornávamo-nos num dos principais farináceos da Europa.

Com o Renascimento, a gastronomia assumiu um novo requinte e surgiu o “Marron Glacé”, feito com castanha cozida e mergulhada em calda de açúcar.

Actualmente somos comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Podemos ser servidas como aperitivos, como o pistácio e a noz: os meus fantásticos primos.

A minha família constitui um tema para ditos, lengalengas, canções, quadras e contos populares, principalmente no Nordeste Transmontano.

Sou muito feliz, nesta minha vida de castanha.

Trabalho realizado por Gabriela e Cátia


O Mundo dos Adolescentes


Abre os olhos e vê!

Não é o que estás a pensar...

É apenas um poema para fazer pensar.

Pensa bem no futuro

E não te deixes iludir.

Na tua vida não construas um muro

E nunca penses em desistir.

Na adolescência de agora,

Os jovens não têm ambição.

Mesmo com tanta demora,

Vemos que quase não há solução.

Temos o mundo para unir

Trazer a amizade e o amor de volta.

Um mundo melhor, vamos construir

Sem ódio, rancor ou revolta.

Desejo um bom futuro para todos

Cheio de carinho, amizade e amor.

Realizem todos os vossos sonhos

E à vida dêem valor.

Autoria do poema Cátia, ilustração Joana