sexta-feira, 4 de novembro de 2011



O mês de Setembro foi um mês de leituras e de descobertas de novos livros.
O primeiro livro a sair das estantes e a visitar os quartos foi João Mandrião de António Mota, seguiu-se o livro A floresta de Sophia de Mello Breyner e até a História do livro activo viajou pelos corredores e aterrou na porta da Pediatria.





Olá, eu sou o João e li o livro “João Mandrião” de António Mota.
Este livro conta a história da vida de um João que nasceu muito gorducho e choramingas. Em pequeno, o João andava sempre cheio de fome. Com o passar dos anos, o João tornou-se num rapaz muito alto e gordo, mas só pensava em comer.
Um dia, o João teve que ir apanhar lenha, mas por ser tão preguiçoso tiveram que o levar às cavalitas. Durante todo o dia, o João só comeu pinhões e não apanhou lenha. À noitinha, as pessoas foram-se embora e o João ficou na floresta porque não havia quem o levasse ao colo para casa.
Passados alguns dias, o João deixou de ter pinhões para comer e então sentou-se à beira de um rio. Apanhou um peixe para a mãe fazer o jantar.
Mas o peixe pediu para que o João o colocasse, de novo, na água e ele faria tudo o que o João quisesse, só precisava de dizer: “manda o peixe e eu peço que…”
O João concordou e colocou de novo o peixe na água.
Depois, o João disse a um feixe de lenha que o transportasse até casa e assim aconteceu.
A caminho de casa viu a filha do rei e pediu que ela ficasse grávida dele e assim aconteceu. O rei, ao saber do sucedido mandou construir uma pipa muito grande para pôr lá dentro o João, a princesa, o bebé e atirou-os ao mar.
No meio da confusão, disse ao mar para não entrar dentro da pipa e que os levasse a uma praia. E assim aconteceu.
Quando chegaram à ilha, o João pediu que fosse construído um palácio, com uma ponte de cristal. Pediu ainda que a princesa se apaixonasse por ele e que ele se transformasse num belo e inteligente rei. E assim aconteceu.
Um dia, o João convidou o rei, pai da princesa, a visitar o seu palácio e pediu-lhe a mão da filha em casamento.
O rei aceitou e, arrependido pelo que tinha feito, pediu perdão.
Viveram todos muito felizes. E assim terminou a história do João Mandrião.



Ilustração realizada pelo Tiago







Eu conheci a Isabel no dia em que comecei a ler o livro: “ A Floresta” de Sophia de Mello Breyner e desde então tornámo-nos inseparáveis.
Houve um dia, que a minha amiga Isabel convidou-me para brincar em sua casa e eu vou contar-vos como correu esse dia de brincadeira.
Na passada sexta-feira, eu fui conhecer a sua casa com o grande jardim.
Quando cheguei, ela apresentou-me a todas as pessoas e levou-me a todas as divisões da casa. Fizemos muitas coisas como brincar, jogar as escondidas, pintar desenhos e até ajudámos o jardineiro a cortar a relva. Ela ensinou-me o nome de todas as flores do seu jardim e até encontrámos um esconderijo secreto.
Depois encontrámos um gnomo que estava no seu jardim, todo florido de várias cores.
Entretanto a mãe de Isabel chamou-nos para lanchar e só depois fomos até ao esconderijo secreto. De repente, uma porta abriu-se, entrámos lá dentro e fomos ter a um lugar com muita alegria, muita fantasia e em que as crianças eram as donas do mundo.
Todas as crianças eram amigas umas das outras brincavam todas juntas no grande e florido jardim.
Uma dessas crianças perguntou-nos se queríamos brincar e nós dissemos logo que sim.
Brincámos o resto do dia, mas quando começou a escurecer voltámos para casa, despedimo-nos do mundo da fantasia e daquelas crianças maravilhosas. Ficou combinado, que no dia seguinte voltaríamos a brincar todos juntos.
E lá fomos nós para casa, todas contentes porque iríamos comer o fantástico jantar que a mãe da Isabel estava a preparar.

Texto realizado pela Debra


















Olá, eu chamo-me Miguel e li o livro João, Pé descalço de Maria Monteiro.
Este livro conta a história de um menino que decidiu ouvir a sua imaginação e pintou um quadro. Mas não poderia ser um quadro qualquer, era necessário que os personagens do quadro tivessem vida, que falassem, que pudessem contar as suas próprias histórias e

“… Então, pegou num lápis e definiu os contornos de um menino, que se iria chamar João Pé Descalço.
João porque era o seu nome, afinal era ele que ia contar a história; Pé Descalço, porque era um menino sem norte, que vivia nos pastos, nos bosques e nas florestas, que conversava com a Lua e usava sapatos que eram muito velhos.
Depois, fez um esboço da natureza, com todos os seus elementos e com tudo o que lhe pertence. Desenhou e redesenhou até estar perfeito, de modo a que este quadro pudesse descrever exactamente aquilo que queria. Retocou alguns pormenores.
Aperfeiçoou alguns traços e finalmente o quadro estava pronto para ser pintado…”

Esta é a história do João descalço. Parem um pouco e leiam esta história infantil.
Vale mesmo a pena!

Boas leituras.
A leitura e compreensão do livro História do Livro Activo, de Conceição Areias e Catarina Cardoso, foram feitas em conjunto pelas crianças e adolescentes que se encontravam no Clube de Jovens. No final, foi realizada uma chuva de ideias sobre a leitura e a imaginação. O resultado foi espantoso, todos concluíram que ler faz bem à saúde e à imaginação.

A Manuela pegou num papel, numa caneta fez o seguinte desenho acompanhado pelo poema:







Um dia sem brilho
Uma noite sem luar
Um beijo sem desejo
Uma lágrima sem saudade
Tudo não faz sentido
Mas tudo se transforma
Quando folheio as cem páginas
Quando me rio entre as linhas
Quando me perco de amores
Ao ler as lindas metáforas
E as comparações cheias de magia
Posso ser o lobo mau
Posso ser a princesa em perigo
Ao fim do dia… apago as luzes
Sou de novo a Manuela
Mas sonho durante a noite inteira…
“Quem serei amanhã?”
Durante este mês começámos a realizar os nossos trabalhos escolares e entre os novos conteúdos lectivos estudados, aprendemos os conceitos de texto de carácter autobiográfico e texto de memórias. Inserido nesta temática, surgiram os seguintes textos de memórias escritos pela




Manuela e pela Joana, respectivamente.



MEMÓRIA DE UM ALLGARVE PERFEITO



O sol batia nos meus olhos semicerrados
O som das gaivotas…
E das ondas a estalarem na encosta
Pareciam formar a mais bela orquestra
O cheiro a peixe fresco grelhado
Que perfumava todas as ruas
Exorbitava o meu olfacto
Um dia passado na praia
Parecia ser infinitamente grande!
Tudo à minha volta parava.
O horizonte do mar parecia estar perto
E ao mesmo tempo longe do alcance humano,
Tudo era surreal mas, ao mesmo tempo
O mais real que eu tinha vivido
Na minha curta vida.
No Allgarve eu fui dono do meu destino
De volta a Moimenta
Sou apenas eu…
Bronzeada e vinda de umas férias
Que foram … PERFEITAS.








Hoje, enquanto via uma revista de decoração de casas, veio-me à memória uma aventura, na qual eu fui a personagem principal.
Esta minha aventura aconteceu há muitos, muitos anos, tinha eu 11 anos.
Era dia de limpezas em minha casa, a minha mãe não estava porque tinha ido tomar conta da minha avó, o meu pai estava a trabalhar e a minha irmã também. Coube-me a mim fazer as limpezas.
Então comecei por lavar a cozinha, as casas de banho, as salas e ainda faltavam os quartos.
Rapidamente chegou a hora do almoço e as limpezas continuariam durante a tarde.
O meu pai veio buscar-me para almoçarmos em casa da minha avó. No fim do almoço, regressei ao meu trabalho: as grandiosas limpezas.
Assim que cheguei a casa comecei logo por aspirar os quartos, limpar o pó, etc.
No fim das limpezas, fui levar o lixo ao ecoponto. Mas, a caminho, houve um pequeno imprevisto. Peguei no saco do lixo e saí, sem fechar a porta. Ainda não tinha saído do jardim, quando ouvi um estrondo.
A porta da rua tinha-se fechado e as chaves tinham ficado do lado de dentro. Olhei em redor aflita… Todas as portas estavam fechadas e eu tinha ficado “presa” na rua.

Depois, comecei a pensar numa maneira de entrar em casa, mas nada me ocorreu.
Durante algum tempo, fiquei sentada na relva do jardim, à espera que alguém aparecesse. Entretanto, lembrei-me que o meu pai tinha uma escada de madeira na parte de trás da casa, fui buscá-la e colocei-a junto à janela da sala, a única, no segundo andar, que eu não tinha trancado.
Comecei a subir, a subir… Até que cheguei à janela, e foi então que me apercebi de que tinha que empurrar a persiana para deslizar o vidro e, assim, conseguir abrir a janela.
Então, coloquei os meus pés no topo da escada, consegui empurrar a persiana com muito custo, deslizei a janela e lá consegui entrar.
O que eu fiz foi uma grande tolice porque a escada poderia ter escorregar e eu ficaria estatelada no chão, mas na altura nem me lembrei disso. A minha preocupação era apenas a de entrar em casa.

Quando entrei em casa, suspirei de alívio. Nunca se deve seguir o meu exemplo pois ao empoleirar-me numa escada tão alta, havia uma forte probabilidade de cair, e ficar com cicatrizes daquele que foi um acto imprudente.



Joana

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Galeria dos Artitas









A minha rua -
realizado por Zé Pedro










O comboio Leandro















Trabalho realizado por Mário de Carvalho,


no âmbito da leitura do livro


O Homem que engoliu a Lua

Quando eu crescer eu vou ser...


Trabalho realizado por Maria






Olá a todos, eu sou o Ricardo e para responder ao desafio “quando eu crescer eu vou ser…” decidi escrever esta composição.
O meu sonho é ser médico. Desde que penso em ser médico não paro de trabalhar para conseguir o meu objectivo. Eu quero ser médico cirurgião. Por isso tento ter boas notas nas fichas de avaliação. Gostava de ser médico para ajudar as pessoas e para ganhar também dinheiro.
Como cirurgião posso salvar vidas e ao mesmo tempo gostaria também de poder mudar a cara ou outra parte qualquer do corpo de uma pessoa, como cirurgião plástico. Como cirurgião posso salvar vidas e ao mesmo tempo gostaria também de poder mudar a cara ou outra parte qualquer do corpo de uma pessoa, como cirurgião plástico.
Também quero deixar a minha família orgulhosa com os meus trabalhos e com a minha profissão. A minha vida tem um objetivo: não quero ser como algumas pessoas más que não respeitam os colegas.
Eu sei que ainda sou jovem e que não percebo muito bem as coisas, mas tento fazer os possíveis e os impossíveis para ser médico e tornar-me num adulto bom e com valores.
As vezes penso no meu futuro, porque nunca se sabe o que pode acontecer, mas tento pensar de forma alegre.
Claro que às vezes também erro mas tento compensar. Por isso, quando eu crescer eu vou ser médico e adulto, ao mesmo tempo.





terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Mundo das Princesas

Um dos livros mais lidos nos últimos tempos na Unidade de Adolescência da nossa Pediatria, com direito a castelos, palácios e festas de sonho, foi o livro Princesas Esquecidas e Desconhecidas de Philippe Lechermeier.

A Carolina, a Inês, a Mariana e a Maria criaram as suas próprias princesas, enquanto a Tatiana e o Ruben ilustraram algumas das princesas inventadas.

A PRINCESA DA CAROLINA

A princesa Solámi, da família da princesa Fassolá e da princesa Dorrémi, adora música,

ouve música em tudo o que vê,

vive para a sua guitarra,

não fala, apenas toca,

quando se sente mais triste é a música que a anima,

quando está feliz, dedilha nas cordas com tal delicadeza que as notas emergem como espuma à superfície do oceano de um turquesa pacífico,

já quando está chateada, faz trinar as cordas com tal pujança que as notas jorram como águas vibrantes de uma cascata, salpicando as paredes de todo o palácio…

os cortinados ficam incrustados de notas musicais e nos candeeiros baloiçam claves de sol…

Uma amizade diferente …

Olá. Eu sou a princesa Numerada e vou falar da minha amiga princesa Letrada.

A princesa Letrada é uma princesa muito rápida, realiza qualquer tarefa num piscar de olhos, mas, quando são tarefas de escrita ou de leitura, o mesmo não acontece, o tempo parece sempre pouco. Ela lê muito, e actualmente está a escrever a sua biografia, constituída por dez volumes, cada um com 500 páginas. Como vêem é uma enorme obra.

A minha amiga só fala em verso, sabe o dicionário todo de cor e sonha com os dias divididos em capítulos, aos quais dá um título original.


Eu, a princesa Numerada sou idêntica à princesa Letrada, mas em vez de passar o dia a ler e a escrever passo o dia a fazer números, cálculos e problemas algébricos. Quando fecho os olhos só vejo números.

Eu só tenho esta amiga, pois o meu tempo é muito pouco. Passo normalmente o tempo no meu escritório a investigar e quando falo com a princesa Letrada é através do computador, entre os meus cálculos e os escritos da princesa Letrada.

Desde que me lembro, sempre fiz números e cálculos. Actualmente já tenho 22 anos, isto quer dizer que já faço números há quase 20 anos.

O mais importante nesta amizade, algo estranha dos números e das letras, é o facto de cada uma de nós estar a aprender o mundo da outra. Mas não é nada fácil.

Eu só aprendi a escrever há 1 ano com a ajuda da princesa Letrada e ela também está a tentar aprender os números e a fazer cálculos comigo.

Na semana passada, arranjamos finalmente tempo para sairmos as duas e

prometemos que não iríamos falar em números ou letras. Combinámos o local de encontro e fomos almoçar.

Mas aconteceu o inevitável, ela teve de ler a ementa e escolher a comida por mim, pois eu ainda não sei ler muito bem, enquanto que eu, no final, tive que escolher o dinheiro necessário, pois a minha amiga Letrada ainda não sabia bem os números e podiam enganá-la no troco.

Como podem ver a nossa amizade complementa-se e os números e as letras nunca serão inimigos.

Trabalho realizado por Inês e ilustrado por Ruben


A Nossa História

Os adolescentes internados decidiram escrever uma história colectiva, uma história em que todos dessem o seu contributo: Inês, Mariana, Carolina, Jéssica, Tatiana, Marisa, Tiago, Luís e André.

E assim, surgiu a



Era uma vez um rapaz que gostava muito de fazer traquinices, como por exemplo subir às árvores, partir gnomos de jardim, destruir as flores com a bola. Este rapaz adorava jogar à bola e andar de bicicleta.

Um dia, o rapaz pegou na bicicleta e foi de encontro ao portão da vizinha.

A vizinha, muito aflita apareceu à janela e perguntou ao rapaz se estava bem. Ele respondeu que lhe doía um joelho e que não se conseguia levantar.

De seguida a vizinha foi chamar os bombeiros. Chegou o INEM e decidiram levar o rapaz para o Hospital de São Teotónio, mais propriamente para a Pediatria. Ao chegar ao hospital perguntaram como se chamava e ele respondeu que se chamava Pedro e que tinha 15 anos.

O médico que o viu mandou fazer um raio-X ao joelho e descobriu que tinha magoado o menisco.

No início Pedro ficou muito zangado, pois não queria passar as férias da Pascoa internado no hospital, mas como descobriu que havia internet e playstation ficou mais animado…

Pedro começou a divertir-se, no hospital, embora fosse impossível ele se esquecer completamente do que o levará ali. Eram os seus amigos e a sua professora no hospital que o ajudavam a divertir-se e a ocupar os seus dias, que, no hospital, pareciam demorar uma eternidade.

Todos os dias ele pintava, lia, desenhava e fazia fantásticos trabalhos com os seus novos amigos e com a professora. Ele sentia-se muito melhor e mais alegre.

Conheceu cinco amigos: o Ricardo, a Beatriz, a Daniela, o Guilherme e o Luís. Adorava brincar e falar com eles, porque todos tinham uma personalidade diferente e estavam internados por motivos diferentes. O Ricardo era um desportista nato e passava a vida a jogar futebol. Um dia, num jogo, partiu o pé e teve que ser internado. A Beatriz era muito divertida e estava no hospital apenas para fazer uma cirurgia a um quisto no braço. A Daniela era vaidosa e tinha sido internada por anorexia. Já o Guilherme estava com uma gastroenterite, mas sempre optimista. E por fim o Luís, que tinha uma hemorragia.

Era este o seu grupo de amigos, com quem passava todo o dia e partilhava todas as emoções. Quase se esquecia que estava internado e que os dias iam passando.

Um dia, o Pedro ficou admirado com a grande novidade que o médico lhe estava a dar:

- Pedro, tens alta. Durante 15 dias vais andar com muletas e depois tens consulta, nada de fazer exercício físico. Combinado?

Os pais estavam todos animados, mas o Pedro sentia um misto de alegria e tristeza.

- Que se passa, Pedro? – perguntaram os pais.

- Nada, nada – responde triste o Pedro – É que nunca mais vou ver os meus amigos, estes aqui do hospital!

- Claro que vais! Podem trocar os números de telemóvel, falar pela internet… E, quando todos tiverem alta, irão a nossa casa para um belo lanche. Eu depois falo com os pais dos teus novos amigos. – disse a mãe.

O médico interrompeu a conversa e avisa:

- Está na hora de ires embora. Aqui estão todos os papéis e até à próxima consulta.

O Pedro foi, muito triste, despedir-se de todos os seus amigos e da professora, prometendo que manteria o contacto.



O Princesas Esquecidas e Desconhecidas de Philippe Lechermeier, continuou a ser um dos livros mais lidos durante o mês de Maio.

Como não podemos publicar todos os trabalhos, deixamos aqui dois dos mais vistos e comentados durante este mês.

A Maria decidiu inventar a sua própria princesa: a Princesa Artista.

Zé Pimpão o Acelera

Zé Pimpão o Acelera foi o livro escolhido pelo Diogo. Este livro conta a história de um rapaz chamado Zé Pimpão, que conduzia o seu carro de forma muito perigosa. E um dia, o Zé teve um acidente e foi parar ao hospital, como demonstram os desenhos.













A charada da bicharada

Olá eu sou o Daniel e depois de ter lido A Charada da Bicharada de Alice Vieira, decidi

desenhar o animal que mais gostei.

Eu gosto muito de pombas porque são brancas e levam mensagens.

Aqui está o meu desenho.

Os nossos amigos Dinossauros

Olá eu sou o João e gosto muito de dinossauros.

Eu inventei dois dinossauros: o Girafossauros e o Voa–Rex.

Os Girafossauros, com o seu pescoço enorme, conseguem chegar às folhas das árvores e comer os seus alimentos.

O Voa-Rex é uma mistura do T-rex e do Reptossauros, mas é uma ave, logo tem asas, é mais veloz do que uma chita e as suas asas podem cortar um dinossauro. O chifre que o Voa-Rex tem na cabeça serve para se defender dos predadores.

Eu gosto muito dinossauros e de inventar novos dinossauros. Quando for grande, eu quero ser paleontólogo para poder estudar os dinossauros.

O meu desenho tem os dois dinossauros que eu inventei!

O meu nome é Alexandre e gosto muito de dinossauros.

A professora Cláudia pediu para eu desenhar um dinossauro e desenhei o Tomé, um dinossauro que viaja pelo mundo fora. Mas como estava muito calor, o Tomé decidiu fazer uma pequena sesta debaixo de uma palmeira.

O meu amigo Tomé consegue disfarçar-se de muitos objectos e até de arbustos. Como é muito alto, é um Tiranossaurus-Rex, mas é um dinossauro bom, não ataca ninguém e gosta muito de saladas.

É um dinossauro muito especial, pois fala muito e tem uma boca enorme, cheia de dentes afiados e é vegetariano. O Tomé tem também garras afiadas e uma cauda muito forte, o seu olhar é assustador e muito arrepiante, ele mete medo a todos os dinossauros.

Mas o Tomé é meu amigo e um dia eu vou viajar com ele, para conhecer outras pessoas e outras terras.



O meu nome é Alexandre e gosto muito de dinossauros.

A professora Cláudia pediu para eu desenhar um dinossauro e desenhei o Tomé, um dinossauro que viaja pelo mundo fora. Mas como estava muito calor, o Tomé decidiu fazer uma pequena sesta debaixo de uma palmeira.

O meu amigo Tomé consegue disfarçar-se de muitos objectos e até de arbustos. Como é muito alto, é um Tiranossaurus-Rex, mas é um dinossauro bom, não ataca ninguém e gosta muito de saladas.

É um dinossauro muito especial, pois fala muito e tem uma boca enorme, cheia de dentes afiados e é vegetariano. O Tomé tem também garras afiadas e uma cauda muito forte, o seu olhar é assustador e muito arrepiante, ele mete medo a todos os dinossauros.

Mas o Tomé é meu amigo e um dia eu vou viajar com ele, para conhecer outras pessoas e outras terras.


O Mundo da Poesia

Se o mês de Abril foi o mês dos livros, o mês de Maio foi o mês dos desenhos e da poesia.

Para além de termos estudado as características do texto poético, escrevemos e ilustrámos alguns poemas.

Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.                                                                                                 Ilustração Carolina
 
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
 
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Luís de Camões

Pus o meu sonho num navio

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
depois abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho dentro de um navio...

Excerto do poema

Pus o meu sonho num navio…

de Cecília Meireles


Ilustração da Ana

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Casa branca

Casa branca em frente ao mar enorme
Com o teu jardim de areia e flocos marinhos
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.

Ilustração da Maria


A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.

Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas.

Sophia de Mello Breyner Andresen





Ser Jovem é


Ser jovem é ter a vida cheia…de poucos, mas bons amigos, que estão nas ocasiões mais festivas, alegres mas por outro lado nos momentos mais angustiantes.

Ser jovem, é “gritar” à felicidade, liberdade e ao amor.

É igualmente viver cada dia, como se fosse o último, pois cada vez mais, hoje em dia, não podemos desperdiçar nenhum pedacinho de tempo.

Eu tenho um lema que é “Não sejas prisioneiro da tua própria felicidade”, por isso mesmo, eu faço igualmente esta liberdade em todas as coisas, de forma consciente e sem prejudicar as pessoas a meu redor.

Para mim é assim a juventude, desfrutar da nossa liberdade sem exagerar e auxiliar sempre o próximo, mesmo que seja desconhecido ou inimigo.

Trabalho realizado pela Jéssica



Os lusíadas




Olá, eu sou a Maria e estive a estudar alguns episódios d’Os Lusíadas de Luís de Camões, nomeadamente “A Tempestade”, “A Chegada à Índia” e “O Adamastor”.
Este último episódio foi o que mais gostei de analisar, por isso, e seguindo os elementos caracterizadores do Adamastor, fiz a sua ilustração.
Espero que gostem do meu trabalho e as melhoras para todos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Cantinho das Leituras


Os livros, no mês de Dezembro, passearam pelos corredores, e entraram nos quartos pedindo para que fossem lidos. De todas as leituras deste mês, destacamos dois livros e um conto.

Assim, o conto intitula-se A Lupa e o Binóculo e, depois de lido e analisado pela Debra deu origem ao seguinte trabalho:




Olá, eu sou a Debra e li a história da lupa e do binóculo e gostei muito da parte em que os dois objectos começaram a conversar:

“ -Tu não fazes ideia do que eu vejo – disse o binóculo, que gost

ava de se gabar. – Vejo navios, na linha do horizonte. Vejo a entrada duma gruta no cimo de uma montanha. Vejo a sombra do bordão de um caminhante ao fundo da estrada.

A lupa também tinha que contar.

- Pois eu vejo mais do que tu. Vejo um grão de pó na curva de um cabelo. Vejo um ovo de uma formiga no meio de um formigueiro. Vejo uma farpa de madeira na ponta de um dedo.

Entraram em despique. “

E continuaram a conversar até que o narrador desta história precisou do binóculo e da lupa para observar coisas minúsculas, visto que ele não via muito bem, por isso precisava dos dois auxiliares de visão.

Os dois trabalharam em conjunto e correu muito bem.


O Cuquedo


O Cuquedo, escrito por Clara Cunha, foi outra das leituras deste mês. A Mariana e a Debra escolheram o excerto que mais gostaram e ilustraram-no. Vejam como ficou:

… “Andava uma manada de Hipopótamos, Zebras e Elefantes, de lá para cá e de cá para lá, quando apareceu uma Girafa e disse:

-ALTO LÁ! Podem dizer-me o que andam vocês Hipopótamos, Zebras e Elefantes, a fazer de lá para cá e de cá para lá?

- Ai, tu não sabes!? – gritaram todos entre dentes.

- Chegou a selva o Cuquedo!

- E quem é o Cuquedo? – perguntou a Girafa.

- O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar…

Andava uma debandada de animais de lá para cá e de cá para lá, quando apareceu o Cuquedo e disse:

-ALTO LÁ! Podem dizer-me o que andam, todos os animais da selva, a fazer de lá para cá e de cá para lá?

- Ai, tu não sabes!? – gritaram todos entre dentes.

- Chegou à selva o Cuquedo!

- E quem é o Cuquedo? – perguntou o Cuquedo.

- O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar.

- Ai é!?

BUUUU !!”







quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A colcha feita de bocadinhos de família


Era uma vez uma menina chamada Maria que queria aprender com a avó a coser.

A avó fazia-lhe bibes e vestidos de festas e até vestidos para as suas bonecas. A avó também fazia colchas de losangos com vários tecidos e cores. Essas colchas chamavam-se colchas de patchwork, ou colchas de retalhos, como vulgarmente eram designadas.

A colcha da cama da avó e do avô da Maria era feita de muitos retalhos que contavam a história da família. Cada losango tinha um pedacinho da história daquela família, eram remendos de bibes, de camisas velhas, eram pedaços de vestidos, no fundo, era uma colcha feita de recordações.

A Maria queria aprender a coser assim, com pontos pequeninos e todos iguais, mas pensou que, se calhar, poderia remendar as coisas que estavam mal. Então, decidiu perguntar à avó se ela também remendava os corações.

A avó ficou muito admirada e até teve vontade de chorar, mas como não era uma pessoa de choros, mas sim de remendos, disse à neta que se ela lhe desse o seu coração, ela o remendaria, ficando o coração da Maria inteiro e sem rasgões.

No dia seguinte, a Maria, quando acordou, encontrou o seu coração remendado e pronto a ser guardado no lugar dos corações. De seguida, foi comer um excelente pequeno-almoço.

Alguns anos depois, a avó morreu e a Maria herdou a colcha de retalhos. No dia em que a colocou na cama, reparou que um pedacinho da colcha tinha sido substituído. Depois de muito analisar o losango, a Maria percebeu que aquele retalho era feito de um bocadinho do coração da avó.

Trabalho realizado por Carla e Tatiana,

após a leitura de A Colcha feita de bocadinhos de família de Isabel Stilwell

com ilustrações de Rosário.

A Árvore de Natal



Nesta época natalícia, a Árvore de Natal é uma visita constante das nossas casas. Mas poucos sabem a sua origem. Então os adolescentes decidiram pesquisar sobre a origem da Árvore de Natal e construir uma árvore de papel em que a decoração fosse mãos, de várias cores, repletas de mensagens natalícias.

E assim, ficámos a saber a verdadeira história da árvore de natal e construímos a Árvore das Mensagens.





terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Semana da Matemática

Chegou a Semana da Matemática. Alguns de nós ficaram admirados, outros curiosos e outros até engelharam o nariz. Mas com a professora Alcina e o professor Zé como chefes de grupo, tudo iria correr bem.

No primeiro dia deu-se destaque às construções de sólidos geométricos. Houve triângulos, quadrados, cubos de todas as cores e de todos os tamanhos. Até se construíram foguetões.

Mas os trabalhos estavam para continuar, visto que no segundo dia recordámos algumas noções ligadas aos sólidos como aresta, face entre outras. No terceiro dia, apareceu uma Caixa com Estrelinhas e com a palavra DESAFIOS. Boa! O povo gosta de desafios e fomos convidados, um a um a retirar de dentro da caixa um papel com um desafio.





Bem, foi uma corrida aos lápis de carvão e às borrachas. Durante algum tempo houve um silêncio sepulcral no Clube de Jovens. Quase que se podia ouvir os nossos pensamentos a bailar.

No fim de todos termos realizado os desafios, a professora Alcina começou a fazer as correcções e a mostrar as soluções. O espanto estava estampado nas nossas caras. Tínhamos conseguido resolver a maioria dos desafios, e de forma correcta.

Durante o resto da semana fomos resolvendo mais desafios da Caixa das Estrelinhas e construindo mais figuras geométricas, o que nos entusiasmou bastante. Por cada desafio resolvido, tínhamos vontade de resolver outro. Foram uns dias de grande trabalho.

Afinal, estudar Matemática é muito divertido.

O Jornalista de Serviço.

Dia Mundial da Diabetes


No dia 14 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes e os nossos adolescentes, principalmente a Gabriela e a Cátia, também se associaram às comemorações com este excelente acróstico.




Durante anos, ninguém

Imaginava o que seria

A diabetes. É uma doença

Bem visível actualmente

Entre crianças, jovens e adultos.

Temos de ter cuidado com a alimentação

E fazer bastante desporto.

Saúde é um bem essencial. Cuida-te!