sexta-feira, 4 de novembro de 2011



O mês de Setembro foi um mês de leituras e de descobertas de novos livros.
O primeiro livro a sair das estantes e a visitar os quartos foi João Mandrião de António Mota, seguiu-se o livro A floresta de Sophia de Mello Breyner e até a História do livro activo viajou pelos corredores e aterrou na porta da Pediatria.





Olá, eu sou o João e li o livro “João Mandrião” de António Mota.
Este livro conta a história da vida de um João que nasceu muito gorducho e choramingas. Em pequeno, o João andava sempre cheio de fome. Com o passar dos anos, o João tornou-se num rapaz muito alto e gordo, mas só pensava em comer.
Um dia, o João teve que ir apanhar lenha, mas por ser tão preguiçoso tiveram que o levar às cavalitas. Durante todo o dia, o João só comeu pinhões e não apanhou lenha. À noitinha, as pessoas foram-se embora e o João ficou na floresta porque não havia quem o levasse ao colo para casa.
Passados alguns dias, o João deixou de ter pinhões para comer e então sentou-se à beira de um rio. Apanhou um peixe para a mãe fazer o jantar.
Mas o peixe pediu para que o João o colocasse, de novo, na água e ele faria tudo o que o João quisesse, só precisava de dizer: “manda o peixe e eu peço que…”
O João concordou e colocou de novo o peixe na água.
Depois, o João disse a um feixe de lenha que o transportasse até casa e assim aconteceu.
A caminho de casa viu a filha do rei e pediu que ela ficasse grávida dele e assim aconteceu. O rei, ao saber do sucedido mandou construir uma pipa muito grande para pôr lá dentro o João, a princesa, o bebé e atirou-os ao mar.
No meio da confusão, disse ao mar para não entrar dentro da pipa e que os levasse a uma praia. E assim aconteceu.
Quando chegaram à ilha, o João pediu que fosse construído um palácio, com uma ponte de cristal. Pediu ainda que a princesa se apaixonasse por ele e que ele se transformasse num belo e inteligente rei. E assim aconteceu.
Um dia, o João convidou o rei, pai da princesa, a visitar o seu palácio e pediu-lhe a mão da filha em casamento.
O rei aceitou e, arrependido pelo que tinha feito, pediu perdão.
Viveram todos muito felizes. E assim terminou a história do João Mandrião.



Ilustração realizada pelo Tiago







Eu conheci a Isabel no dia em que comecei a ler o livro: “ A Floresta” de Sophia de Mello Breyner e desde então tornámo-nos inseparáveis.
Houve um dia, que a minha amiga Isabel convidou-me para brincar em sua casa e eu vou contar-vos como correu esse dia de brincadeira.
Na passada sexta-feira, eu fui conhecer a sua casa com o grande jardim.
Quando cheguei, ela apresentou-me a todas as pessoas e levou-me a todas as divisões da casa. Fizemos muitas coisas como brincar, jogar as escondidas, pintar desenhos e até ajudámos o jardineiro a cortar a relva. Ela ensinou-me o nome de todas as flores do seu jardim e até encontrámos um esconderijo secreto.
Depois encontrámos um gnomo que estava no seu jardim, todo florido de várias cores.
Entretanto a mãe de Isabel chamou-nos para lanchar e só depois fomos até ao esconderijo secreto. De repente, uma porta abriu-se, entrámos lá dentro e fomos ter a um lugar com muita alegria, muita fantasia e em que as crianças eram as donas do mundo.
Todas as crianças eram amigas umas das outras brincavam todas juntas no grande e florido jardim.
Uma dessas crianças perguntou-nos se queríamos brincar e nós dissemos logo que sim.
Brincámos o resto do dia, mas quando começou a escurecer voltámos para casa, despedimo-nos do mundo da fantasia e daquelas crianças maravilhosas. Ficou combinado, que no dia seguinte voltaríamos a brincar todos juntos.
E lá fomos nós para casa, todas contentes porque iríamos comer o fantástico jantar que a mãe da Isabel estava a preparar.

Texto realizado pela Debra