terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pensando em voz alta…

Olá a todos.
Chegou o mês de dezembro muito branco e um pouco molhado. As ruas da cidade de Viseu cobriram-se de enfeites de Natal, com muitas luzes e imagens do presépio.
Este espírito natalício de festa também chegou aos corredores da nossa Pediatria e as figuras do presépio, assim como o pinheirinho colorido saíram dos caixotes e ocuparam um alugar de destaque.
Mas o mês de dezembro é o mês da Festa de Natal. Este ano a nossa festa teve a participação de alunos da Escola Secundária Viriato, da Escola Secundária Emídio Navarro e dos alunos de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu. Foi uma tarde muito divertida.

A par de toda a agitação natalícia e das inúmeras visitas que tivemos, os nossos adolescentes não quiseram deixar de lado os seus amigos livros e as suas confidentes folhas brancas, com quem partilharam os seus mais íntimos sentimentos. 

E é neste contexto que surgiu a visita do Velho Alfaiate que costurava os corações das pessoas que, com ele, se cruzavam no caminho da vida e sempre que visitava um local novo, antes de partir, atava a ponta do carrinho de linhas a uma pedra e ia soltando o fio à medida que se afastava porque:
“se um dia decidisse voltar, o fio indicar-lhe-ia o caminho.”

A todos um excelente Natal de 2013.


A Professora Cláudia




Olá a todos!
Cá estou eu novamente, o Jornalista de Serviço, para vos noticiar, em 1ª mão a Festa de Natal da Pediatria.
 
Tudo aconteceu no dia 12 de Dezembro, pelas 14h:30m.
Desde a manhã desse dia que se verificava uma agitação pelos corredores da Pediatria, até o almoço foi um pouco atribulado, dado que a ânsia de ir para o Auditório já se tinha instalado.

E, quando os enfermeiros estagiários nos começaram a chamar para a festa, o sorriso invadiu os nossos rostos. Estava na hora!
Percorremos os longos corredores do Hospital, até que chegámos ao Auditório, onde fomos recebidos com música natalícia e um Pai Natal a acenar-nos.

 



Fomos ocupando o nosso lugar, ansiosos por saber o que iria acontecer…



Os primeiros a entrar em cena foi a apresentadora que deu as boas vindas a todos os presentes e participantes.




Seguiram-se os primeiros atores, vinham da Escola Emídio Navarro e trouxeram uma peça de teatro denominada “Era uma vez…”






 Foi um momento espetacular em que todos reconhecemos o verdadeiro espírito do Natal.
Seguiu-se um momento musical com alunos da Escola Secundária Viriato, intitulado Tu és mais forte.






O grupo UPS, da Escola Secundária Viriato, trouxe uma peça teatral designada por Cartas ao Pai Natal. Por alguns momentos, voltámos todos a escrever ao Pai Natal e a analisar o nosso comportamento durante todo o ano.



A festa estava quase a terminar, quando chegaram os alunos de enfermagem com o Medley de Músicas de Natal.
 

Foi fantástico!


Seguiram-se os votos natalícios da Diretora do Serviço de Pediatria Dra. Luísa Tavares e do Enfermeiro Chefe do Internamento de Pediatria Enf. Adelino Rodrigues






 
A nossa festa terminou com a entrega de prendinhas e com o delicioso lanche natalício.



A todos um excelente Natal de 2013 e um próspero Ano Novo. Em linguagem de adolescente: um Natal estrondoso com bués de prendas e um Ano Novo TOP!

Até à próxima festa.

O Jornalista de Serviço.




O CANTINHO DAS LEITURAS

O mês de dezembro chegou acompanhado de dois novos amigos, os livros A Estrela, de Vergílio Ferreira e O Velho Alfaiate de Txabi Arnal.

Os livros viajaram até aos corredores da nossa Pediatria para visitarem os nossos adolescentes internados. Pedindo licença, entraram nos quartos e tornaram-se companheiros de internamento. 

A Estrela

Eu sou o Tiago e li o livro A Estrela de Vergílio Ferreira.
O livro conta a história de um menino que tinha um sonho: ter uma estrela. Desde muito novo que Pedro passava as noites a olhar para o céu.

De todas as estrelas existentes no firmamento, havia uma que ele mais gostava porque era a mais brilhante.
Um dia, decidiu roubar essa estrela do céu.

Então, o Pedro saiu pela janela do seu quarto, subiu até à Torre da Igreja, e com muito esforço, conseguiu apanhá-la.
A estrela era muito linda, lembrava um pirilampo, mas maior, e tinha um brilho especial.
Regressou ao quarto com a sua nova amiga e colocou-a numa caixa.


Para saberem o que aconteceu ao rapaz e à sua amiga estrela, aconselho a lerem o livro.
Ilustração feita pela Cristina

ERA UMA VEZ UM ALFAIATE


Era uma vez um velho alfaiate que costurava as roupas e o calçado para os príncipes e princesas do seu reino.
Mas um dia, o velho alfaiate foi-se embora do palácio porque sentiu uma enorme tristeza e um enorme vazio no lugar do coração.
Andou, andou sem destino até que chegou a uma aldeia perdida no monte onde os habitantes não tinham sapatos. Depois de muito pensar, decidiu que os iria ajudar e começou por costurar muitos sapatos. Os habitantes ficaram muito contentes e a partir desse dia, sempre que saiam à rua, levavam os seus belos sapatos calçados.
Antes de continuar a viagem, atou a ponta de uma linha a uma pedra porque, se um dia decidisse voltar, o fio indicar-lhe-ia o caminho.
Pegou na sua caixa de costura e iniciou a caminhada. Depois de muito andar, chegou a uma localidade onde as pessoas estavam muito aflitas. A aldeia estava próxima de um vulcão que durante anos e anos tinha estado adormecido. No entanto, de um dia para o outro, o vulcão acordou e estava prestes a explodir.
Muito compenetrado, subiu à cratera do vulcão e coseu as pontas do monte, impossibilitando que a lava escorresse e destruísse a aldeia.
Antes de sair da aldeia, atou a ponta de uma linha a uma pedra porque se um dia decidisse voltar, o fio indicar-lhe-ia o caminho.
A viagem continuou sem grandes sobressaltos. Passou por muitas aldeias e cidades, conheceu muitas pessoas até que chegou a uma terra muito pequenina. Nessa vila vivia uma menina que tinha sido convidada para um baile de máscaras. Como não tinha um fato adequado, foi pedir ao senhor alfaiate para lhe costurar o vestido, em troca de uma cesta de laranjas, visto que o único bem que a menina tinha era uma laranjeira que o avô lhe tinha deixado. Ele aceitou com muito agrado o pedido da menina e começou a cortar e a coser os panos que ia tirando do baú.
Chegado o dia do baile, a menina, muito envergonhada, vestiu o lindo vestido e ficou uma verdadeira princesa. Todos os habitantes da aldeia elogiaram o vestido mas, o que eles não sabiam é que o vestido era especial.
No bolso do vestido, o alfaiate tinha colocado um saquinho cheio de pós mágicos e brilhantes. O baile começou e enquanto a menina bailava, ia espalhando o pó mágico por todos e a partir desse dia nunca mais houve maldade naquele lugar.
Assim que o baile terminou, o alfaiate atou a ponta de uma linha a uma pedra porque se um dia decidisse voltar, o fio indicar-lhe-ia o caminho. No entanto, antes de se ir embora deixou, à porta de casa da menina, o cesto das laranjas com um pequeno paninho onde constava bordado o seu nome.
E seguiu o seu caminho.
Se algum dia encontrarem um senhor a segurar muitos fios e com uma linda caixa de costura, decerto que é o nosso amigo velho alfaiate.

Digam-lhe olá e deixem-no continuar a viagem de ajudar os outros….
Ilustração feita pela Sílvia





sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A minha boneca

No Natal de 2010 uma menina chamada Matilde recebeu milhões de prendas mas a última estava escondida mesmo debaixo da árvore toda decorada. A menina abriu-a e viu que a prenda era…

A prenda era uma linda boneca que era igual à menina e tinha brilhantes olhos castanhos e cabelo loiro com duas bonitas tranças.

Naquela altura a boneca estava com um vestido igual ao da Matilde que por acaso era o seu favorito, como é óbvio a boneca tinha um roupeiro. Ele era igualzinho ao da menina.
A Matilde era muito cusca e estava a achar muito estranho o facto de a boneca ter tudo igual a ela, até mesmo o nome apesar de ser o que ela queria.

Então a menina decidiu ir visitar o Pai Natal e levou consigo a sua nova boneca. Passaram por muitas peripécias mas ao fim de algum tempo chegaram ao Polo Norte (A terra do Pai Natal).

A menina bateu à porta e quem abriu foi o Pai Natal.
Depois de se terem cumprimentado, a Matilde perguntou o porquê de tal semelhança.


O Pai Natal disse-lhe:
- Tu recebeste essa boneca porque me mandaste uma carta e os meus duendes só a tiveram de produzir. O mesmo que aconteceu com o resto dos brinquedos.
- Mas o Pai Natal!!! Eu pensava que…
- Sim Matilde eu sei o que tu pensavas. Agora vou mostrar-te tudo só me tens de seguir.
Ora viraram à esquerda ora viraram à direita e andaram sempre em frente e lá chegaram: à fábrica de brinquedos do Pai Natal.
O Pai Natal, muito compenetrado, mostrou-lhe as várias repartições da fábrica maravilhosa:
1º - o sitio da receção as cartas;
2º - o local da leitura das cartas;
3º - o espaço onde os duendes constroem os brinquedos;
4º - o local do embrulho e embalagem das prendas.

- Obrigada Pai Natal. Eu só escrevia as cartas por causa do meu irmão mais novo: o Kiko. Mas a partir de agora, vou escrever-lhe todos os natais.
- Adeus! Minha menina e já sabes, volta quando quiseres.
- Adeus Pai Natal e obrigada por tudo!

Fim!

Texto da Matilde e ilustração da Cristina


Notícias dos nossos quartos

O mês de dezembro chegou gelado e trouxe com ele os enfeites de Natal, as cores e as luzes.
Muito foi o trabalho por nós realizado, desde ajuda na decoração dos corredores até à execução de trabalhos escolares, porque o fim do primeiro período está a chegar, nunca esquecendo as leituras.
De todas as tarefas em que participámos, destacamos a Festa de Natal da Pediatria, que foi sensacional.

A todos os leitores do Jornaleco votos de um excelente 2014, visto que o 2013 já está a terminar.

Até breve!