quarta-feira, 2 de maio de 2012

Semana da Alimentação




Olá a todos, eu chamo-me Cátia e fui escolhida para a importante tarefa de ser a jornalista de serviço da pediatria.

Como jornalista, Vou fazer a reportagem da Semana da Alimentação, com fotografias e tudo.
No dia 16 de Outubro comemora-se o Dia Mundial da Alimentação e a Pediatria juntou-se às comemorações com várias atividades, das quais destaco a Semana da Alimentação Saudável, na qual também eu participei.
A Semana começou com o Dia das Saladas Coloridas. Logo pela manhã escolhemos os vários ingredientes que iriamos utilizar nas saladas.
Depois, fizemos um estudo sobre a constituição dos alimentos e a função de cada nutriente. E aprendemos que os alimentos são constituídos por nutrientes: prótidos, glúcidos, lípidos, água, minerais, vitaminas e fibras. Cada alimento é constituído por vários nutrientes em proporções variáveis.
Os prótidos abundam na carne, no peixe e no feijão. Têm essencialmente uma função de construção de muitas das estruturas do corpo, como os ossos, a pele e os músculos.
Os lípidos são os principais constituintes da manteiga e do azeite. Têm uma função de construção e energética, contribuindo para a manutenção da temperatura corporal. Os glúcidos encontram-se em grandes quantidades nos cereais, frutos e legumes. Têm uma função essencialmente energética.
As vitaminas encontram-se principalmente nos legumes, nos frutos e no leite, sendo nutrientes com função protetora e reguladora. E as fibras estão presentes nos frutos, legumes e cereais. Têm uma função reguladora do funcionamento do intestino.
Os minerais encontram-se em diferentes alimentos, desde os frutos e legumes até à carne e ao peixe. Alguns como o cálcio e o ferro têm uma função de construção, outros como o fluor têm papel de proteção.
A água é um nutriente construtor. Mas, desempenha outras importantes funções como regular a temperatura corporal, transportar materiais e eliminar substâncias tóxicas.

Depois aprendemos a fazer fantásticas saladas, visto que era o Dia das Saladas Coloridas.
Começámos por lavar muito bem os ingredientes: alface, tomate, milho, cenoura, maçã, couve roxa, pepino, etc.

Seguidamente, cortámos os alimentos para várias taças e colocámo-los aleatoriamente.

  
No fim, foi uma alegria ao olharmos para as apetitosas saladas.
 




As Saladas Coloridas deram lugar ao Mundo das Sopas. Assim, começámos por ler e interpretar o conto tradicional Sopa de Pedra.
Depois começámos a preparar os ingredientes para a sopa. Decidir que sopa iriamos fazer não foi fácil, mas chegámos a um consenso.
Iriamos fazer Sopa de feijão-verde. E assim começou a nossa aventura.
Os ingredientes escolhidos para a sopa foram:
   - duas batatas;
   - uma cenoura;
   - uma cebola;
   - 0,5Kg de feijão-verde;
   - uma pitada de sal;
   - um fiozinho de azeite.
 
Lavámos os ingredientes, descascámo-los e partimo-los em pedaços pequenos.

Colocámos água numa panela e pusemos os ingredientes partidos lá para dentro, com a pitada de sal.
No fim, a panela foi ao lume para que os alimentos de cozessem.

Depois de os alimentos estarem bem cozidos, tirámos a panela do lume e batemos o preparado com a varinha, ficando um líquido pastoso e alaranjado.



A panela voltou novamente ao lume e colocámos o feijão-verde partido.
Deixou-se ferver e colocou-se o fiozinho de azeite.
Depois de o feijão-verde estar cozido retirámos a panela do lume.
E a sopa está pronta a ser comida. Foi bastante interessante cozinharmos e todos prometemos que, em casa, com a ajuda da mãe iriamos voltar a experimentar a fazer sopa. Porque a sopa até tem um sabor agradável.

O quarto dia iniciou-se com a perspetiva histórica sobre a alimentação ao longo do tempo. Iriamos aprender como os nossos antepassados comiam e ainda ver uma possível ementa para o Homem pré-histórico.

Aprendemos que uma refeição paleolítica poderia ser:

Entrada – frutos do mar recém pescados. 

Prato – carne de veado assada na pedra com ervas aromáticas.
Sobremesa – frutos do bosque de acordo com a estação do ano.
Mas, uma refeição neolítica já teria novidades:

Pequeno-almoço – Papas de aveia ou pão de farinha de bolota

Almoço – Verduras e pão de cevada
Jantar (festa) – carne assada ou cozida com ervas aromática, pão de cevada, cerveja de cevada e manteiga. Queijo como sobremesa.

Seguiu-se a alimentação feita pelos egípcios, em que a base era o trigo, a cevada e o pão, acrescidos de vegetais, como a cebola, fava e lentilha, leite, queijo e uma grande variedade de peixe.

Na civilização grega, os Gregos faziam três refeições diárias:
         De manhã: comiam pão de trigo e sumo de uva;
          Ao meio-dia: tomavam uma refeição ligeira, constituída por uma papa de cevada;
           Por volta das 19 horas: tomavam a refeição principal constituída por carne de porco ou boi e, também, de caça; o peixe, também era comum, assim como os legumes (alho, cebola, verduras) e fruta fresca e frutos secos.

Com a civilização romana, surgiram os banquetes que começavam com os aperitivos, seguidos de sensivelmente cinco pratos principais, em que o mel e as carnes eram os preferidos, depois seguiam-se as sobremesas, das quais destacamos: Doce de rosas com pastéis folhados, Tâmaras recheadas com nozes e pinhões e bolo de vinho doce africano, com mel.

Em Portugal, a história da alimentação confunde-se com a própria história do país. Na Idade Média, a alimentação variava conforme a classe social. Das três classes existentes (nobreza, clero e povo) destaca-se o povo, visto que a sua alimentação era bastante saudável.
A alimentação dos servos não era muito abundante.
A carne só era consumida em ocasiões de festa.
Mas apesar de a alimentação ser fraca em quantidade era bastante saudável.
A sua alimentação era baseada em fruta, cereais, pão, castanha e bolota. Consumiam, também, bastantes vegetais, couves e favas. Utilizavam leguminosas - lentilhas, grão-de-bico e ervilhas para substituir a proteína animal.
Nos momentos festivos, comiam carne de capoeira confecionada com plantas aromáticas – tomilho, manjericão e alecrim.
Quando coziam os vegetais, a água de cozedura era utilizada como sopa.

As descobertas marítimas abriram Portugal a uma quantidade enorme de plantas e frutos novos, oriundos de três continentes. Salientem-se entre elas o milho, a batata, o tomate, a couve-flor, as frutas tropicais, o café, o chá e o cacau. Apareceram também à venda muitas especiarias. Surgiram ainda peixes e carnes diferentes, como o bacalhau e o peru.
Entre os frutos tropicais salientam-se a banana, vinda de África e introduzida na Madeira por volta de 1550, o ananás, de proveniência americana, e a laranja doce da China
Quanto às especiarias, mais do que a pimenta, a grande novidade era a canela, anteriormente desconhecida na Europa. Também o açúcar, introduzido na Madeira no século XV e, mais tarde, objeto de grande produção no Brasil, passou a ser usado com enorme frequência.


Nos dias de hoje, sabemos que devemos fazer uma alimentação equilibrada, completa e variada, sem nunca esquecer a sopa, nem pular refeições.
Este dia foi um dia em que aprendemos coisas novas e muito engraçadas.

Mas falar de alimentação sem referir a Roda dos Alimentos, seria uma falha imperdoável.
Para percebermos melhor o conceito e a simbologia da Roda, temos que perceber que ela representa um prato e as quantidades diárias de alimentos que devemos ingerir.
Assim, e porque a aprendizagem se baseia na experiencia, para o quarto dia estava programada a construção da Roda dos Alimentos ao vivo. Começámos por dividir os alimentos em hortícolas, frutos, Cereais e tubérculos, lacticínios, carne, pescado e ovos, leguminosas, óleos e gorduras e a água.
Cada criança e adolescente foram convidados a colocar um alimento na roda e o resultado final foi este, como comprovam as fotografias.





Boas refeições e até breve!

A Jornalista de Serviço: Cátia