sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Galeria dos Artitas









A minha rua -
realizado por Zé Pedro










O comboio Leandro















Trabalho realizado por Mário de Carvalho,


no âmbito da leitura do livro


O Homem que engoliu a Lua

Quando eu crescer eu vou ser...


Trabalho realizado por Maria






Olá a todos, eu sou o Ricardo e para responder ao desafio “quando eu crescer eu vou ser…” decidi escrever esta composição.
O meu sonho é ser médico. Desde que penso em ser médico não paro de trabalhar para conseguir o meu objectivo. Eu quero ser médico cirurgião. Por isso tento ter boas notas nas fichas de avaliação. Gostava de ser médico para ajudar as pessoas e para ganhar também dinheiro.
Como cirurgião posso salvar vidas e ao mesmo tempo gostaria também de poder mudar a cara ou outra parte qualquer do corpo de uma pessoa, como cirurgião plástico. Como cirurgião posso salvar vidas e ao mesmo tempo gostaria também de poder mudar a cara ou outra parte qualquer do corpo de uma pessoa, como cirurgião plástico.
Também quero deixar a minha família orgulhosa com os meus trabalhos e com a minha profissão. A minha vida tem um objetivo: não quero ser como algumas pessoas más que não respeitam os colegas.
Eu sei que ainda sou jovem e que não percebo muito bem as coisas, mas tento fazer os possíveis e os impossíveis para ser médico e tornar-me num adulto bom e com valores.
As vezes penso no meu futuro, porque nunca se sabe o que pode acontecer, mas tento pensar de forma alegre.
Claro que às vezes também erro mas tento compensar. Por isso, quando eu crescer eu vou ser médico e adulto, ao mesmo tempo.





terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Mundo das Princesas

Um dos livros mais lidos nos últimos tempos na Unidade de Adolescência da nossa Pediatria, com direito a castelos, palácios e festas de sonho, foi o livro Princesas Esquecidas e Desconhecidas de Philippe Lechermeier.

A Carolina, a Inês, a Mariana e a Maria criaram as suas próprias princesas, enquanto a Tatiana e o Ruben ilustraram algumas das princesas inventadas.

A PRINCESA DA CAROLINA

A princesa Solámi, da família da princesa Fassolá e da princesa Dorrémi, adora música,

ouve música em tudo o que vê,

vive para a sua guitarra,

não fala, apenas toca,

quando se sente mais triste é a música que a anima,

quando está feliz, dedilha nas cordas com tal delicadeza que as notas emergem como espuma à superfície do oceano de um turquesa pacífico,

já quando está chateada, faz trinar as cordas com tal pujança que as notas jorram como águas vibrantes de uma cascata, salpicando as paredes de todo o palácio…

os cortinados ficam incrustados de notas musicais e nos candeeiros baloiçam claves de sol…

Uma amizade diferente …

Olá. Eu sou a princesa Numerada e vou falar da minha amiga princesa Letrada.

A princesa Letrada é uma princesa muito rápida, realiza qualquer tarefa num piscar de olhos, mas, quando são tarefas de escrita ou de leitura, o mesmo não acontece, o tempo parece sempre pouco. Ela lê muito, e actualmente está a escrever a sua biografia, constituída por dez volumes, cada um com 500 páginas. Como vêem é uma enorme obra.

A minha amiga só fala em verso, sabe o dicionário todo de cor e sonha com os dias divididos em capítulos, aos quais dá um título original.


Eu, a princesa Numerada sou idêntica à princesa Letrada, mas em vez de passar o dia a ler e a escrever passo o dia a fazer números, cálculos e problemas algébricos. Quando fecho os olhos só vejo números.

Eu só tenho esta amiga, pois o meu tempo é muito pouco. Passo normalmente o tempo no meu escritório a investigar e quando falo com a princesa Letrada é através do computador, entre os meus cálculos e os escritos da princesa Letrada.

Desde que me lembro, sempre fiz números e cálculos. Actualmente já tenho 22 anos, isto quer dizer que já faço números há quase 20 anos.

O mais importante nesta amizade, algo estranha dos números e das letras, é o facto de cada uma de nós estar a aprender o mundo da outra. Mas não é nada fácil.

Eu só aprendi a escrever há 1 ano com a ajuda da princesa Letrada e ela também está a tentar aprender os números e a fazer cálculos comigo.

Na semana passada, arranjamos finalmente tempo para sairmos as duas e

prometemos que não iríamos falar em números ou letras. Combinámos o local de encontro e fomos almoçar.

Mas aconteceu o inevitável, ela teve de ler a ementa e escolher a comida por mim, pois eu ainda não sei ler muito bem, enquanto que eu, no final, tive que escolher o dinheiro necessário, pois a minha amiga Letrada ainda não sabia bem os números e podiam enganá-la no troco.

Como podem ver a nossa amizade complementa-se e os números e as letras nunca serão inimigos.

Trabalho realizado por Inês e ilustrado por Ruben


A Nossa História

Os adolescentes internados decidiram escrever uma história colectiva, uma história em que todos dessem o seu contributo: Inês, Mariana, Carolina, Jéssica, Tatiana, Marisa, Tiago, Luís e André.

E assim, surgiu a



Era uma vez um rapaz que gostava muito de fazer traquinices, como por exemplo subir às árvores, partir gnomos de jardim, destruir as flores com a bola. Este rapaz adorava jogar à bola e andar de bicicleta.

Um dia, o rapaz pegou na bicicleta e foi de encontro ao portão da vizinha.

A vizinha, muito aflita apareceu à janela e perguntou ao rapaz se estava bem. Ele respondeu que lhe doía um joelho e que não se conseguia levantar.

De seguida a vizinha foi chamar os bombeiros. Chegou o INEM e decidiram levar o rapaz para o Hospital de São Teotónio, mais propriamente para a Pediatria. Ao chegar ao hospital perguntaram como se chamava e ele respondeu que se chamava Pedro e que tinha 15 anos.

O médico que o viu mandou fazer um raio-X ao joelho e descobriu que tinha magoado o menisco.

No início Pedro ficou muito zangado, pois não queria passar as férias da Pascoa internado no hospital, mas como descobriu que havia internet e playstation ficou mais animado…

Pedro começou a divertir-se, no hospital, embora fosse impossível ele se esquecer completamente do que o levará ali. Eram os seus amigos e a sua professora no hospital que o ajudavam a divertir-se e a ocupar os seus dias, que, no hospital, pareciam demorar uma eternidade.

Todos os dias ele pintava, lia, desenhava e fazia fantásticos trabalhos com os seus novos amigos e com a professora. Ele sentia-se muito melhor e mais alegre.

Conheceu cinco amigos: o Ricardo, a Beatriz, a Daniela, o Guilherme e o Luís. Adorava brincar e falar com eles, porque todos tinham uma personalidade diferente e estavam internados por motivos diferentes. O Ricardo era um desportista nato e passava a vida a jogar futebol. Um dia, num jogo, partiu o pé e teve que ser internado. A Beatriz era muito divertida e estava no hospital apenas para fazer uma cirurgia a um quisto no braço. A Daniela era vaidosa e tinha sido internada por anorexia. Já o Guilherme estava com uma gastroenterite, mas sempre optimista. E por fim o Luís, que tinha uma hemorragia.

Era este o seu grupo de amigos, com quem passava todo o dia e partilhava todas as emoções. Quase se esquecia que estava internado e que os dias iam passando.

Um dia, o Pedro ficou admirado com a grande novidade que o médico lhe estava a dar:

- Pedro, tens alta. Durante 15 dias vais andar com muletas e depois tens consulta, nada de fazer exercício físico. Combinado?

Os pais estavam todos animados, mas o Pedro sentia um misto de alegria e tristeza.

- Que se passa, Pedro? – perguntaram os pais.

- Nada, nada – responde triste o Pedro – É que nunca mais vou ver os meus amigos, estes aqui do hospital!

- Claro que vais! Podem trocar os números de telemóvel, falar pela internet… E, quando todos tiverem alta, irão a nossa casa para um belo lanche. Eu depois falo com os pais dos teus novos amigos. – disse a mãe.

O médico interrompeu a conversa e avisa:

- Está na hora de ires embora. Aqui estão todos os papéis e até à próxima consulta.

O Pedro foi, muito triste, despedir-se de todos os seus amigos e da professora, prometendo que manteria o contacto.



O Princesas Esquecidas e Desconhecidas de Philippe Lechermeier, continuou a ser um dos livros mais lidos durante o mês de Maio.

Como não podemos publicar todos os trabalhos, deixamos aqui dois dos mais vistos e comentados durante este mês.

A Maria decidiu inventar a sua própria princesa: a Princesa Artista.

Zé Pimpão o Acelera

Zé Pimpão o Acelera foi o livro escolhido pelo Diogo. Este livro conta a história de um rapaz chamado Zé Pimpão, que conduzia o seu carro de forma muito perigosa. E um dia, o Zé teve um acidente e foi parar ao hospital, como demonstram os desenhos.













A charada da bicharada

Olá eu sou o Daniel e depois de ter lido A Charada da Bicharada de Alice Vieira, decidi

desenhar o animal que mais gostei.

Eu gosto muito de pombas porque são brancas e levam mensagens.

Aqui está o meu desenho.

Os nossos amigos Dinossauros

Olá eu sou o João e gosto muito de dinossauros.

Eu inventei dois dinossauros: o Girafossauros e o Voa–Rex.

Os Girafossauros, com o seu pescoço enorme, conseguem chegar às folhas das árvores e comer os seus alimentos.

O Voa-Rex é uma mistura do T-rex e do Reptossauros, mas é uma ave, logo tem asas, é mais veloz do que uma chita e as suas asas podem cortar um dinossauro. O chifre que o Voa-Rex tem na cabeça serve para se defender dos predadores.

Eu gosto muito dinossauros e de inventar novos dinossauros. Quando for grande, eu quero ser paleontólogo para poder estudar os dinossauros.

O meu desenho tem os dois dinossauros que eu inventei!

O meu nome é Alexandre e gosto muito de dinossauros.

A professora Cláudia pediu para eu desenhar um dinossauro e desenhei o Tomé, um dinossauro que viaja pelo mundo fora. Mas como estava muito calor, o Tomé decidiu fazer uma pequena sesta debaixo de uma palmeira.

O meu amigo Tomé consegue disfarçar-se de muitos objectos e até de arbustos. Como é muito alto, é um Tiranossaurus-Rex, mas é um dinossauro bom, não ataca ninguém e gosta muito de saladas.

É um dinossauro muito especial, pois fala muito e tem uma boca enorme, cheia de dentes afiados e é vegetariano. O Tomé tem também garras afiadas e uma cauda muito forte, o seu olhar é assustador e muito arrepiante, ele mete medo a todos os dinossauros.

Mas o Tomé é meu amigo e um dia eu vou viajar com ele, para conhecer outras pessoas e outras terras.



O meu nome é Alexandre e gosto muito de dinossauros.

A professora Cláudia pediu para eu desenhar um dinossauro e desenhei o Tomé, um dinossauro que viaja pelo mundo fora. Mas como estava muito calor, o Tomé decidiu fazer uma pequena sesta debaixo de uma palmeira.

O meu amigo Tomé consegue disfarçar-se de muitos objectos e até de arbustos. Como é muito alto, é um Tiranossaurus-Rex, mas é um dinossauro bom, não ataca ninguém e gosta muito de saladas.

É um dinossauro muito especial, pois fala muito e tem uma boca enorme, cheia de dentes afiados e é vegetariano. O Tomé tem também garras afiadas e uma cauda muito forte, o seu olhar é assustador e muito arrepiante, ele mete medo a todos os dinossauros.

Mas o Tomé é meu amigo e um dia eu vou viajar com ele, para conhecer outras pessoas e outras terras.


O Mundo da Poesia

Se o mês de Abril foi o mês dos livros, o mês de Maio foi o mês dos desenhos e da poesia.

Para além de termos estudado as características do texto poético, escrevemos e ilustrámos alguns poemas.

Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.                                                                                                 Ilustração Carolina
 
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
 
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Luís de Camões

Pus o meu sonho num navio

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
depois abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho dentro de um navio...

Excerto do poema

Pus o meu sonho num navio…

de Cecília Meireles


Ilustração da Ana

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Casa branca

Casa branca em frente ao mar enorme
Com o teu jardim de areia e flocos marinhos
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.

Ilustração da Maria


A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.

Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas.

Sophia de Mello Breyner Andresen





Ser Jovem é


Ser jovem é ter a vida cheia…de poucos, mas bons amigos, que estão nas ocasiões mais festivas, alegres mas por outro lado nos momentos mais angustiantes.

Ser jovem, é “gritar” à felicidade, liberdade e ao amor.

É igualmente viver cada dia, como se fosse o último, pois cada vez mais, hoje em dia, não podemos desperdiçar nenhum pedacinho de tempo.

Eu tenho um lema que é “Não sejas prisioneiro da tua própria felicidade”, por isso mesmo, eu faço igualmente esta liberdade em todas as coisas, de forma consciente e sem prejudicar as pessoas a meu redor.

Para mim é assim a juventude, desfrutar da nossa liberdade sem exagerar e auxiliar sempre o próximo, mesmo que seja desconhecido ou inimigo.

Trabalho realizado pela Jéssica



Os lusíadas




Olá, eu sou a Maria e estive a estudar alguns episódios d’Os Lusíadas de Luís de Camões, nomeadamente “A Tempestade”, “A Chegada à Índia” e “O Adamastor”.
Este último episódio foi o que mais gostei de analisar, por isso, e seguindo os elementos caracterizadores do Adamastor, fiz a sua ilustração.
Espero que gostem do meu trabalho e as melhoras para todos.